CARVALHO POESIAS. #108

Sentado na mesa da padaria
Longe de toda a bagunça e gritaria 
Bebendo um café expresso
Todo o meu sentimento expresso
Comendo um pão de queijo 
Vivendo entre o ócio, a solidão e o desejo 
Olhando pela janela o céu azul 
A beleza da natureza de norte a sul 
As cores primárias e secundárias 
Da fachada da praça das artes 
Entre suas funções calmárias 
Me faz entrar em um interno debate 
Me perguntar o motivo do meu interno combate 
Talvez pela minha solidão
Ou pela minha solitude 
Ou Pela minha estagnância
Não querer olhar a distancia
 Ou pela minha falta de atitude 
Talvez pela minha solitude ou solidão 
Ah se eu a encontrasse pela localização 
Pela longitude ou latitude 
Pelo universo e pela sua imensidão 
Mente inquieta 
Não para de pensar na morena discreta 
Com seu vestido quadriculado
Ficarei apenas no sonho
Guardando o seu jeito risonho 
Pensando nela todos os dias 
Não quero nada com ninguém 
Vou seguir a minha caminhada ao infinito e ao além 
Apenas eu 
Sozinho 

FELIPE CARVALHO 
08/09/2023

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